sexta-feira, 11 de julho de 2014

E se a fênix se esquecer de ressurgir das cinzas?

De repente as coisas não parecem estar tão no controle como ela pensava e planejava. Por ventura ela cai como consequência de uma rasteira da vida, mas parece que dessa vez levantar está sendo complicado. Observo ao longe o quanto ela não entende e não compreende o porquê de continuar no chão, sem conseguir se reerguer. O mito da fênix parece ser belo, mas na realidade é cruel. Morrer e se tornar cinzas para ressurgir e começar do zero não é agradável, nem o necessário. Pra quê morrer quando na vida tudo pode mudar? Ou que seja um tiro certeiro, pois a morte lenta só degrada a alma. Será que a alma volta junto com a fênix ou é esquecida como cinzas?


 Ela vê que tem de mudar, mas não sabe onde está o erro. Vai levando perguntas sem respostas e desculpas como soluções de algo que ela sabe bem que só depende dela. E de mais ninguém... Quando será a hora de voltar a estar no controle? 

Muitas questões em mente, mas as cinzas continuam esquecidas, pouco a pouco sendo levadas junto à brisa suave que insiste em desloca-las para longe. O relógio passa e a fênix esquece que precisa retornar logo à vida. 

domingo, 30 de março de 2014

Girl you just can't dance forever...

Lostprophets:

Broken hearts and torn up letters
Girl you just can't dance forever
If you want to make it better...
Her hands are in her pockets
And she's scared to look
The picture's frozen
And she's closed the book
Jealousy has only got one friend
And Joey's heart was never meant to mend
Walking faster now she holds him close
The timing matters just to take the dose
Empty pockets tell the stories..
And there's no destiny when everyone's your enemy
Take your jealous heart and cast it into stone
You'll regret it all
Living behind your wall
And you'll never fall in love
If you don't fall at all
Broken hearts and torn up letters
Girl you just can't dance forever
If you want to make it better...
The nights are getting darker
And the wind is cold
The summer sun
Has now become so old
Her closest friends
Were never meant to fade
With all these dreams
That didn't make the grade
Close the doors but never look inside
Time will tell if all your love has died
Empty pockets tell the stories...
And there's no destiny when everyone's your enemy
Take your jealous heart and cast it into stone
You'll regret it all
Living behind your wall
And you'll never fall in love
If you don't risk it all
Broken hearts and torn up letters
Girl you just can't dance forever
If you want to make it better
Broken hearts and torn up letters
Girl you just can't dance forever
If you want to make it better
Times like these won't last forever...
Close the doors but never look inside
Time will tell if all your love has died
Empty pockets tell the stories...
And there's no destiny when everyone's your enemy
Take your jealous heart and cast it into stone
You'll regret it all
Living behind your wall
And you'll never fall in love
If you don't fall at all
You'll regret it all
(Broken hearts and torn up letters)
Living behind your wall
(Girl you just can't dance forever)
And you'll never fall in love if you don't risk it all
(If you want to make it better...)

Broken hearts and torn up letters
Girl you just can't dance forever
If you want to make it better
Times like these won't last forever...

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Engraçado como tudo muda, o tempo todo. Esse ditado clichê faz parte da vida das pessoas há muito tempo, pois querendo ou não, ele é verdadeiro. Em 4 meses a vida planejada há 2 anos e meio mudou, num piscar de olhos, para um nível muito melhor do que fora pensado. Me vejo pensando em como seria a minha vida se eu tivesse fechado os olhos pra oportunidades que mudariam meu destino pra sempre. 
Mais um clichê: A vida é feita de escolhas. Mas sabe o que é o mais legal de tudo? É que as escolhas são suas, e sempre vão ser. Mesmo quando parece estar fora das suas mãos, você é quem acaba tomando a decisão final.

Eu tenho algumas filosofias de vida nas quais eu me apoio e não abro mão. Confrontei-me com muitos obstáculos que me fizeram desistir por muito tempo, mas algo me falava que as coisas poderiam mudar. E vejo o meu amadurecimento a cada post escrito aqui, a cada palavra digitada. 

Eis que resquícios de uma tristeza sem explicação tomam conta de mim em dias em que me sinto vulnerável. Lembranças de um passado sombrio? Ou apenas....

Confuso, porém explicável. Um dia, quem sabe.

quarta-feira, 27 de março de 2013

E de novo, e de novo, e de novo.

E de novo, pessoas estão te segurando dos seus sonhos. Não importa o quão forte sua vontade seja, parecem não se importar. Preocupações dignas de um filme dramático tomam contam das tão sofridas tentativas de conversas, sempre em vão. Por ora, nada há de ser feito. Lamentar-se do que não aconteceu sempre foi seu forte, mas não! NÃO! Não suportará outra vez o fato de lhe impedirem de viver. Proteger-se-á de falsos afagos, que mascaram as âncoras não percebidas amarradas em seu corpo.
O horizonte sempre lhe pareceu o melhor lugar, mas por mais que ela caminhe, nunca chega perto. 
Será uma eterna busca de algo inalcançável? 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Cause you know I change myself to impress whoever happens to be next to me. But I'm sick of trying to hard.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Platão dizia, em palavras bem xulas, que por mais que uma pessoa se mostrasse diferente em cada momento, e com cada ser, ela na verdade usufruía de máscaras e que sua real essência existia no interior, no plano sensível do homem, se assim pudermos colocar. Já Niezstche dizia que não, cada "máscara", gesto, ação, palavra, tudo faz parte do que a pessoa é, as máscaras são a composição da essência, e elas são a pessoa em si. Completamente anti Platônico.
Sempre gostei de Platão, por mais abstrato que ele seja. Talvez eu tenha mesmo uma ideia de que se houver um plano sensível e uma essência real dentro de nós, as coisas não fossem tão deploráveis como apresentam ser. Mas Nietzsche... Ah, Niezstche! Sempre com suas ideias e teorias que nos colocam frente à realidade e boquiabertos sobre como nós agimos.
Obviamente que um trecho ínfimo do que Nietzsche fala não faz jus a todo o seu campo filosófico. Mas esse em especial sempre me faz refletir. Somos várias pessoas. Hoje mesmo, me peguei sendo pelo menos cinco pessoas diferentes. Uma irritada, boba, brincalhona, atenta, séria e talvez até mesmo um pouco triste. E ao chegar em casa, paro e penso em como eu poderia ter agido diferente em todos os momentos do dia até então. Um gosto amargo de arrependimento das coisas ditas, dos gestos bruscos se perpetuam a cada dia em mim. Pensando assim, em como critico duramente minhas ações, Platão talvez estivesse certo... Temos um verdadeiro 'eu', mas ele nunca sai do nosso pensamento. Penso, logo existo. Mas não 'penso, logo sou'. Ser é diferente de existir, e eu não sou nada daquilo que penso que gostaria de ser. Então me deparo com Niezstche, dizendo que cada 'máscara' dita por Platão é o nosso real ser, e acabo também concordando com ele. Como alguém que por diversas vezes concorda com Platão, vem dar certeza para alguém completamente anti Platônico? De fato essa complexidade existencial e essa teorização de uma vida não são nada fáceis.
Isso me fez lembrar da curiosa questão do copo metade cheio e metade vazio. Eu sempre soube responder essa pergunta, do meu jeito. Um copo pode estar metade cheio, metade vazio e na metade. É só uma questão de análise. Como esta o seu copo?

Branco e preto ou preto e branco? Eu nunca soube responder...
Por vezes comecei com o copo meio vazio e esqueci-me de enchê-lo.
03/10/2011

Encho um copo e o coloco à mesa para começar os trabalhos. Tomo o gole inicial, e nada acontece. Fico inerte, sem saber por onde ccomeçar ou o que fazer. Mais um gole, e nada.. O copo vai ficando vazio e a tela branca sem nem uma palavra digna de um início se mostra presente, e o pensamento vai longe. O copo fica vazio e arranjo uma desculpa para sair da mesa e enchê-lo novamente, iniciando-se o ciclo que parece não acabar. O trabalho? Fazer-lo-ei às coxas, como os escravos. Não tenho paciência no momento, e do jeito que as coisas estão, minhas coxas vão ficar ocupadas moldando textos que nunca se iniciam. Dois livros abertos, um computador à mesa, e uma cabeça vazia. Até quando? O relógio nunca foi meu companheiro, por vezes até penso que tem  uma richa comigo. Ou talvez seja apenas minha imaginação pairando sobre como o tempo é relativo, dependendo do que estamos fazendo ou do quanto queremos que ele passe. Tantas coisas são iguais mas tão distintas, dependendo de cada pessoa. Grande vida, essa nossa.
Bato o copo vazio na mesa e me esqueço que a mesma é de vidro, e qualquer hora quebrar-la-ei com um desses gestos fortes de uma falsa decisão de pensamento.


Fico pensando no longo banho de chuva que tomei na noite anterior. Foram mais de cinco horas embaixo de chuva, e quer saber? Faria tudo de novo. Pular em poças, dançar com estranhos, sentir aquela água batendo no corpo, tudo isso só gera arrependimento na hora em que ficamos quietos e o frio começa a se instalar nas roupas enxarcadas e no corpo úmido. Só aí percebemos o quão gostoso é ter uma roupa quentinha e seca. Mas então, aqueço-me com um estranho que deita no meu colo e esquenta minhas mãos com as dele. Estranhos, sempre curiosos e apaixonantes! E o mais fascinante de tudo é quando eles simplesmente somem, e só deixam na memória o que passou e um primeiro nome, que pode até não ser real. Faria qualquer coisa...


Bom, melhor eu encher meu copo mais uma vez.