domingo, 11 de julho de 2010

Ela não sabe mais como lidar com os bons sentimentos. Do que adianta se entregar por completo, se quase sempre a frustração se mostra maior? Como suportar as pessoas ao redor, se tudo não passa de uma farsa? Somos todos atores, somos todos mais de uma pessoa. Não mostramos nossa verdadeira essência, pois a mesma é inexistente. Quem somos nós, se agimos de maneira diferenciada com cada coisa ao nosso redor?
Ela não consegue entender.




Não somos nada além de uma vida na terra. Nosso organismo é complexo, mas como pode ser tão frágil? Como podem querer dominar tudo, se esse tudo pode nos destruir tão rápido? A prepotência é repugnante.
Somos ínfimos perante o mundo, por que ficar a vida inteira querendo progredir, se não aproveitamos o que de fato é válido ao nosso viver? Ser escravo dos ponteiros de algo criado por nós mesmos, mas que ironia. O tempo não pode ser fragmentado. Não podemos mais admirar o que está ao redor, fazer o que nos é desejado... Está TUDO errado.


Hoje, amanhã, ontem, qual é a diferença?
Minhas vontades não decidem
Meus desejos não são válidos
Não sou o que vêem
Posso não ser como ajo
Pensamentos íntimos falam por dentro
Sem poder expressá-los na sociedade
Me vejo ao chão
Talvez sem chão
Como afirmar?
Como negar?
Não, não...