domingo, 18 de outubro de 2009

Resumo mal escrito de um desabafo..
Antes era tudo diferente. Risadas, histórias, uma colada na outra. Irmãs siamesas, brincavam. Tatiana não vivia sem Débora, as pessoas não conseguiam ver uma sem a outra. Não existia só Tatiana, ou só Débora. A mágica da amizade infantil era magnífica. Faziam tudo, e de tudo para estarem juntas. Cinemas, passeios. As famílias eram amigas. O tempo foi passando, e com 11 anos, Tatiana teve que partir. Mudar de cidade, começar vida nova, amigos novos. O impacto da separação, antes nunca vivido por elas, foi tenso. Choro, saudade, abraços. Tudo era novo, e elas não gostavam disso. Mas Tatiana, sempre otimista, falou que a amizade NUNCA ia ser diferente, que a distância nunca ia mudar o sentimento que ela sentia por Débora. Afinal, Tatiana estava indo morar na sua casa de praia, e Débora tinha uma casa de praia próxima a da Tatiana. 'Te visitarei nas férias', dizia Débora.
Os anos foram passando, já não se falavam como antes, já não se viam como antes, e cada uma tomava seu rumo. Raras ligações, pouco contato. Tatiana sempre confiante, não se deixava abalar. Fotos pelo quarto, choro de saudade, mas não, ela ainda era sua melhor amiga, pensava confiante. Na adolescência, Tatiana pôde ver que tudo realmente mudou, por mais que Débora continuasse afirmando que nada está diferente. Cada vez mais Tatiana se dá conta de que aquela amizade mágica dos 5 aos 11 anos foi deixada pra trás. 13 anos de amizade, quem diria. Tatiana se revolta com coisas que lê, vê, ouve. Ainda sente ciúmes, ainda sente que Débora é A sua melhor amiga, mesmo tendo feito uma amizade inigualável onde hoje mora. Ela sente que Débora não vê dessa forma. A demonstração de sentimentos de Tatiana não é compatível com a frieza emocional de Débora. Ainda compartilham segredos. Poucos, mas compartilham.
O medo de saber que as coisas podem nunca mais voltar a ser como antes deixa Tatiana com um nó na garganta. Ela luta com seu orgulho e a vontade de chorar, escondida em seu quarto. Débora sabe como ela se sente, mas parece que não se importar.
Se ao menos tudo fosse como antes. O conto de fadas não existe, mas pra Tatiana, a verdadeira amizade é ETERNA, pelo menos assim elas sentiam e falavam, quando crianças. Ainda bem que Tatiana tem seu porto-seguro.. Ainda bem..

obs.: os nomes foram modificados.
a escrita mal feita, o texto sem detalhes importantes, só demonstra o quanto ela está abalada com tudo. quanto menos pensar, melhor. mas ela não podia deixar de comentar isso, não podia..

Um comentário:

BeleCroft disse...

Separação de amigas é uma das piores coisas que deve existir.

Compartilho do sofrimento.


Fica bem :]