quinta-feira, 30 de julho de 2009


Ela acordou, abriu os olhos e pensou que não queria se levantar. Dormiu por mais duas horas. O celular começa a tocar, ela olha pro lado, pedindo por favor que parasse. Olhando o visor, vê que é sua mãe ligado e olha as horas: meio dia, hora de levantar. Sentou na cama e percebeu o quanto seu corpo doía por causa da academia a semana inteira. O que ela mais queria era voltar pra cama. Desceu as escadas, foi pra cozinha, abriu a geladeira e pensou no que faria para o almoço. Preparou algo rápido, sem gosto, com muito sal, realmente hoje não era um dia para cozinhar. O celular toca de novo, sua vontade é de jogá-lo na parede. Tentando fazer uma voz agradável, ela conversa com sua mãe. Após delisgar o telefone, ela fechou os olhos e pensou que não queria sair de casa, não hoje. Sobe as escadas, troca de roupa, coloca sua vestimenta de academia, prepara a marmita da sua mãe, e num último suspiro de força, sai de casa.
Na academia, pulou as abdominais, não estava com humor para isso, e fez sua série de exercícios. Voltou para casa embaixo de chuva, tomou um banho, e ficou pensando em cada músculo seu que doía demais. 'Até quando eu sentirei essas dores insanas?', pensou ela. Sua vontade é de deitar e não sair mais da cama. As dores são consequência de um esforço que terá uma recompensa no fim. Ela sabe disso.. Ela sabe.

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